segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sábado agitado!

E nesse sábado, o CDC Vento Leste vai ter programação o dia todo! De manhã, cortejo saindo de lá e passando pelas ruas do bairro. A tarde, reunião dos grupos, apresentação do Parlendas e show dos grupos! Viva!


domingo, 29 de setembro de 2013

É amanhã!

Amanhã tem duas coisas importantes acontecendo na cidade! As albertinas se dividem! Ainda bem que agora o grupo é grande!

Na Leste, tem mais um encontro do Fórum da ZL pra preparação da nossa Mostra das Periferias.


E lá na Santa Cecília, tem encontro de formação sobre políticas públicas de cultura, organizado pela Recusa. 


Bora somar!

sábado, 28 de setembro de 2013

Teatro Musicado?!

Faço teatro? Ou faço música? A impressão às vezes é que a música chega mais nas pessoas. A criação e o treino da música tem sido tão prazeirosos, que quando a gente se dá conta, temos um musical em mãos! Mas não um daqueles comerciais, superproduções (até porque grana é sempre algo que falta pra quem faz o teatro que se afirma contra hegemônico!). Temos uma peça costurada e comentada por canções.
"O Rio é uma cidade
De cidades misturadas
O Rio é uma cidade
De cidades camufladas
Com governos misturados
Camuflados, paralelos
Sorrateiros
Ocultando comandos"



E aí o cuidado: como a música chega? Não adianta ser só gostosa de ouvir, daquelas que geram empatia, fazem a gente embarcar na melodia e esquecer de refletir sobre o que está ouvindo. Pura apreciação. Nananinanão! Então a gente volta lá pro Brecht, pro Weil e se pergunta: como é que eles fazem isso?
O inesperado, a quebra da métrica, a dissonância, o ruído. Tudo rompe com a expectativa da repetição ou do caminho que a música pode levar, da sensação de que é possível adivinhar a próxima estrofe. É um desafio o cérebro aprender a fazer esse caminho na criação e desafio igual na execução da música. Meio personagem distanciada, meio atriz, a gente se concentra para estar em cena criticamente e apontar em cada linha cantada determinado posicionamento.
"Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta"
(Cálice - Chico Buarque)
E qual será o ritmo a escolher? Cada um, por si só, já traz um amontoado de significações a partir das referências que cada pessoa tem - seja sobre o contexto social em que surge ou sobre os momentos em que é utilizado. Tudo isso deve ser pensado e considerado na escolha, mas não quer dizer que se deva escolher a partir daquele que corresponde imediatamente as necessidades da cena. Porque não ressignificar um ritmo o descontextualizando e, mais uma vez, quebrando a expectativa de quem ouve? Porque o funk tem que ser associado à desvalorização do corpo da mulher ou a violência? Porque o clássico tem que ter a aura do sagrado e não pode ser "profanado", porque ser elitista? É possível recombinar elementos, ajudando a compor um comentário crítico justamente ao senso comum.

Nos últimos ensaios nós temos trabalhado a partir de cirandas. A tentativa é utilizar uma tradição popular para dialogar com as pessoas, que já conhecem sua estrutura, suas melodias. Assim, se por um lado, a tradição popular pode ser usada como forma de alienação por parte de grupos mal-intencionados que querem "levar cultura" aos marginais, ops! "marginalizados" (e dá-lhe a crítica muito bem aplicada aos "palhacinhos pacificadores" da Cia. Antropofágica), nós, na contramão, queremos politizar. Partindo dessa ideia, criamos uma letra de agitação! Sabe aquela frase clássica dos movimentos de moradia do centro: "Quando morar é privilégio, ocupar é um dever"? Nosso refrão faz alusão a ela e aponta a hoje tão camuflada luta de classes:

"O privilégio, o privilégio está
quando o rico pode tudo
e manda o pobre se catar
O privilégio, o privilégio está
quando o rico pode tudo
e manda o pobre trabalhar"

Por si só, sabemos que não é uma simples ciranda que vai transformar relações, mas a entendemos como parte de um processo. Processo de luta e resistência. E é pra isso que o grupo taí, quebrando a cabeça.
Vamo' fazê! Aliás, vamo' fazê juntos! Porque, como diz a ciranda, "o jeito agora é a gente se juntar".

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mutirão de Grafite

Eita que o nosso CDC Vento Leste vai ficar agitado nesse final de semana. Amanhã começa o 4º mutirão de grafite, organizado pelo Dolores. Bora colar!


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Resiste Grajaú!

O Coletivo da Albertina assina embaixo e declara apoio à ocupação da Secretaria do Verde!
Toda força aos que lutam!

Manifesto de Apoio às Ocupações do Grajaú e de Repúdio à Violência Policial contra os Trabalhadores e Trabalhadoras em Luta por Moradia

A falta de moradias e a precariedade das condições de habitação de grande parte da população pobre de São Paulo sempre foi um problema social grave, e tem piorado nos últimos anos. Por meio da ação de grandes empreiteiras e imobiliárias, respaldadas e incentivadas pelo Estado em âmbito municipal, estadual e federal, regiões que abrigam uma importante parcela da população trabalhadora da cidade passaram a ser objeto de violenta especulação imobiliária. O distrito do Grajaú, que concentra mais de 1 milhão de pessoas, tem sido varrido por uma onda de despejos em massa. Via de regra, às famílias atingidas é oferecida uma indenização pífia ou o auxílio-aluguel, desencadeando um brutal aumento do déficit habitacional, do preço dos aluguéis, bem como do custo de vida na região de uma maneira geral.
Em resposta a esse quadro desesperador, sobretudo nos últimos dois meses dezenas de terrenos abandonados foram ocupados de maneira espontânea pela população pobre do extremo sul de São Paulo. Em muitos casos, em meio a um processo intenso de organização, os ocupantes se engajaram em viabilizar um projeto habitacional nas áreas ocupadas, buscando garantir não apenas a construção de moradias, mas também a preservação ambiental, e a criação de equipamentos públicos e de áreas coletivas.
Diversos esforços foram feitos no sentido de discutir esses projetos com a administração do Prefeito Fernando Haddad, que reiteradamente negou a possibilidade de diálogo. Além disso, por diversas vezes se afirmou publicamente que os ocupantes são oportunistas, que supostamente querem “furar” as irreais “filas de espera” da COHAB e da Secretaria Municipal de Habitação. Além disso, foi dito categoricamente por membros da gestão Haddad que todos os terrenos públicos serão reintegrados, e que inclusive iriam pressionar os proprietários dos terrenos privados a solicitar a reintegração de posse na justiça.
A intransigência e a truculência da atual gestão municipal chegou a um ponto extremo no dia 16 de setembro, quando, sem qualquer aviso prévio e sem ordem judicial, o Prefeito Fernando Haddad e a Subprefeita da Capela do Socorro, Cleide Pandolfi, mobilizaram a Tropa de Choque da Polícia Militar, bem como efetivos da Guarda Civil Metropolitana e da Guarda Ambiental para despejar violentamente os moradores do Jardim da União, que ocupavam um imenso terreno abandonado, de propriedade da Prefeitura de São Paulo. Bombas de gás lacrimogêneo, sprays de pimenta, balas de borracha e cassetetes foram empregados contra crianças, idosos, gestantes, pais e mães de família que já haviam se comprometido a desocupar a área pacificamente. Móveis, geladeiras, fogões e diversos outros pertences dessas famílias foram destruídos e extraviados, celulares e câmeras filmadoras foram roubados, pessoas foram detidas... Uma violência desmedida e inaceitável objetivando dar cabo a uma reivindicação legítima e necessária.
A questão habitacional do Grajaú não será resolvida com repressão policial, e nem com intransigência, desqualificação e medidas paliativas. Reivindicamos a abertura de uma real negociação entre as famílias ocupantes e o Prefeito Fernando Haddad, para que se viabilize a implementação de programas habitacionais nos terrenos ocupados. E repudiamos o emprego de violência contra as famílias em luta, como ocorreu no trágico dia 16 de setembro. Todo Apoio à Ocupação Jardim da União, e às demais ocupações do Grajaú! Abaixo a Repressão contra a população em luta por moradia!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ensaios

Eita, que o Coletivo da Albertina tá de cara nova e tá bão demais!

Dias cheios, o coletivo promete. Nos ensaios desses dias, brincando de patrão e empregado. Que relação mais complicada essa, não? Mais valia viver num outro sistema!


 
 
Eu despedi o meu patrão
Desde o meu primeiro emprego
Trabalho eu não quero não
Eu pago pelo meu sossego!
 
Ele roubava o que eu mais valia
E eu não gosto de ladrão
Ninguém pode pagar
Nem pela vida mais vazia
Eu despedi o meu patrão
(Zeca Baleiro)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Hoje tem conversa do Fórum!

Salve, artistas periféricos!!!

Depois do Encontro de Formação sobre "Sujeitos Periféricos" e do I Seminário de Políticas Públicas para Periferia, agora é a vez da MOSTRA de CULTURA da PERIFERIA!!!

O Fórum de Cultura da Zona Leste convida à todos interessados em construir e participar de mais esta ação, para reunião que vai dar início aos trabalhos da MOSTRA.

QUANDO? Segunda feira, dia 09 de Setembro
ONDE? Na Escola de Samba Unidos de Santa Bárbara - Itaim Paulista
QUE HORAS? 18h

Venha construir com a gente!!! ^^

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sarau no CDC Vento Leste!!!



Sarau no CDC Vento Leste.
Venham tragam suas músicas, poesias e instrumentos.
Caldo quente garantido... É só colar com a gente!!!