quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Para começar com o pé... esquerdo!


“Um povo que não ajuda e não fomenta seu teatro, se não está morto está moribundo; como o teatro que não recolhe a palpitação social, a palpitação histórica, o drama de suas gentes e a cor genuína de sua paisagem e seu espírito, com riso ou com lágrimas, não tem direito a chamar-se teatro, mas sala de jogo ou lugar para fazer esta horrível coisa que se chama "matar o tempo.”
García Lorca.


    E o grupo é formado! Produto social de seu tempo, vai se configurando à medida em que se depara e se confronta com as condições materiais a sua volta. Por que? Como? Para quem? Muitas são as questões que permeiam esse nosso querer fazer. 
    Quantas contradições percebidas no movimento incessante das coisas! Como entender esse movimento e se manter vivo dentro dele com as nossas ações que, quiçá!, extrapolarão o teatro?!
    Já vão aí 9 meses de encontros, provocações, ensaios e muitas vontades. Um processo doído e gostoso ao mesmo tempo de convivência e descobertas.  
    Da necessidade concreta de dar um rumo às muitas indagações, nosso primeiro projeto. Periferacidade. Com direito à frio na barriga. 
     E vamos esquentando que o trabalho já começou. E é muito! Mas vamos que vamos que vai dar samba!