domingo, 30 de junho de 2013

Passe Livre sem Limite

Boa reflexão para o momento histórico que a gente vive.

"Passe livre todo dia
começando no café.
Pra transporte, pra comida
quantos passos você quer?"


Assim que a gente começa a discutir o que é o Direito à Cidade. Temos muitas catracas para derrubar!
Viva a canção do companheiro Inácio, do Ciclovida.

sábado, 29 de junho de 2013

Apresentações

Divulgação dos locais e horários de apresentação. Sempre de graça. 
Só que se chover não tem!

Apareçam!


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Algumas fotos da estreia!

E ontem estreamos na E. E. Jamil Sawaya, em que vínhamos desenvolvendo as oficinas de teatro e percussão com alunos de 9o ano. Os alunos mesmo já estavam em ritmo de férias e foram poucos os que assistiram. Mas em compensação, tivemos professores, coordenadores e demais funcionários do colégio na plateia. Foi muito gostoso. E muito importante poder finalmente mostrar na prática um pouco da nossa pesquisa e da pesquisa que estamos desenvolvendo com os alunos das oficinas.
Abaixo algumas fotos, feitas pela Pri Viotto e pela Paula Cortezia.
Logo, logo tem mais!

A escola e montagem do cenário:







Público delicioso:


Apresentação:



 







quarta-feira, 26 de junho de 2013

Estreia!

E amanhã tem estreia das Albertinas na E. E. Jamil Sawaya!
Olha o frio na barriga!
Logo mais sai a divulgação completa dessa temporada.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ato contra o aumento das passagens.


Nós do Coletivo da Albertina estamos nesta luta e lutamos também, já que nossa pesquisa é há tempos voltada para o Direito a Cidade, o direito que o cidadão tem de ir e vir; nossa pesquisa está ligada DIRETAMENTE com a questão do transporte público que hoje custa R$3,20 e deixa claro que exclui muitas pessoas de utilizar o sistema de transporte, conforme um texto escrito Pelo Movimento Passe Livre: "...em 2012, já eram 37 milhões de brasileiros que deixavam de usar o ônibus todo dia por não ter dinheiro. E não ter acesso ao transporte público significa não ter acessoa à cidade: dependemos da condução para ir e voltar do trabalho, escolas, hospitais e etc..."
Como podemos permitir que essa injustiça continue acontecendo? O transporte PÚBLICO, nunca foi público de fato, alem de pagar por um beneficio que todos deveríamos ter, e pagar caro, ainda temos este transporte público de merda, que nem sequer sustenta a quantidade de trabalhadores que necessitam dele. Mas este aumento da tarifa é intencional e pensado muito bem por este país capitalista em que vivemos, só quem é beneficiado são nossos queridos empresários de ônibus que lucram com isso.
Meu povo, é possível sim barrar este aumento! Muitas cidades no Brasil conseguiram isso saindo às ruas para protestar, como aconteceu em Florianópolis, Porto Alegre, Teresina, Natal e até Goiânia, que barrou este aumento há poucos dias atrás.

O que está acontecendo esses dias é muito forte e muito importante para nossa história, as pessoas estão indo às ruas não apenas pelos 20 centavos, estão indo às ruas porque ninguém mais pode ficar parado, não dá mais pra aceitar esse país de classes, onde apenas uma classe se beneficia, em todos os setores, em todos os sentidos. CHEGA! O #BrasilAcordou e ninguém mais vai esperar nossos representantes (sic) tomarem alguma atitude, seja em Paris ou onde mais estiverem. Vamos às ruas reivindicar nossos direitos.

"Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho

Com números do lado, dentro dois ou três tarados

Assassinos armados, uniformizados"

Veraneio Vascaína (composição: Renato Russo)


Eram mais de 20 mil pessoas ontem, mostrando a sua indignação e a sua força pra transformar nosso país, e "nossos" representantes apenas disseram que nada ia mudar e por sua vez, "nossos" polícias, trabalhadores cegos, e manipulados pelo Capital ou Capitão, mostraram de que lado eles sambam.

Ontem levamos uma escarrada na cara dessa "democracia liberal" que está sendo colocada à prova e mostrando seus limites.
A mídia está sendo desbancada por ela mesma, quando dentro de uma manifestação em que seus trabalhadores tentam mostrar a todo momento o que a mídia quer que se mostre, esses mesmos trabalhadores acabam agredidos pelo excesso de violência policial tal qual os outros de sua classe que estão reivindicando. 


Ontem os manifestantes só diziam "sem violência" e os policiais respondiam com bombas de gás lacrimogêneo, porradas e tiros de borracha. A mídia deveria mostrar o que o povo gravou e publicou para o mundo ver. Nossos Pit Bulls indo pra cima de manifestantes e mostrando que o poder está em uma arma de fogo e fechando os olhos, porque não perceberam que eles são também trabalhadores  deste sistema capitalista truculento e que também serão devorados pelo capital, sendo descartados como as 20 mil pessoas da manifestação foram no dia de ontem.
Eu deixo aqui a nossa revolta, nossa força e nossas palavras, apenas na tentativa de fazer o Brasil Acordar e abrir os olhos para o Capital que nos devora. ISSO É LUTA DE CLASSES!

Para finalizar, fica esta música. E SÃO PAULO VAI PARAR SE A TARIFA NÃO BAIXAR.

TEMPO DE GUERRA
Edu Lobo

"É um tempo de guerra
É um tempo sem sol
Sem sol, sem sol, sem dó
Sem sol, sem sol, sem dó

Só quem não sabe das coisas
É  um homem capaz de rir
ah, triste tempo presente
em que falar de amor e flor
é esquecer que tanta gente
ta sofrendo tanta dor.

É um tempo de guerra
É um tempo sem sol
Sem sol, sem sol, sem dó
Sem sol, sem sol, sem dó"

Este site é para você que somente acompanha nossa mídia hipócrita ver com seus próprios olhos o que aconteceu na manifestação ontem minuto por minuto: clique aqui.

domingo, 9 de junho de 2013

Cia. Ato Reverso no CDC

Ontem, a Cia. Ato Reverso estreou o espetáculo "Maria Inês ou o que você mata para sobreviver?" no nosso CDC Vento Leste. A peça é muito bonita e significativa para o grupo, já que é sua primeira montagem. Para quem quiser saber mais, abaixo segue a divulgação do site da Ação Educativa. Bora assistir! A temporada lá continua hoje e vai até o final de semana que vem, depois muda de local. 


Grupo apresenta peça inspirada em depoimentos colhidos durante oficinas na Fundação Casa

A Cia. Ato Reverso apresenta realiza, durante os meses de junho e julho, temporada do espetáculo “Maria Inês ou o que você mata pra sobreviver?”. Para criar a peça, o grupo acompanhou por dois meses as oficinas de Teatro do Oprimido da educadora Ana Borboleta realizadas nas unidades Itaquera e Chiquinha Gonzaga da Fundação Casa pelo projeto Arte na Casa, da Ação Educativa.
A peça conta a história de Maria Inês, mulher que assassinou o marido, o cunhado e o sobrinho para se salvar. A partir de sua trajetória, o grupo lança a pergunta: “o que você mata para sobreviver?”. Junto com Maria Inês, outras personagens são levadas a (as Marias, os Antônios, funcionários e adolescentes da Fundação Casa, a Arte Educadora) se questionar sobre sua formação e os caminhos para a liberdade.
De acordo com o grupo, o trabalho deve ser encarado como fruto de todos os participantes das oficinas. “Essas histórias são fruto de nossa parceria. Nesses dois meses de trabalho, trocamos, aprendemos e criamos juntos, de tal forma que esse espetáculo deixa de ser só da Cia. Ato Reverso e passa a ser de todos nós,” afirmam.
O espetáculo “Maria Inês ou o que você mata pra sobreviver?” é o projeto de formatura de quatro alunas do Departamento de Arte Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da USP: Nathália Bonilha, Luiza Romão, Mayra Coelho e e Bárbara Lins. A montagem foi contemplada pelo edital ProAC Primeiras Obras de Produção e Temporada de Teatro da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em dezembro do ano passado.
Nesta temporada, o grupo deverá se apresentar na sede do Coletivo Dolores, na Zona Leste de São Paulo, de 8 a 16 de junho, aos sábados e domingos; e na sede da Cia. Do Feijão, no Centro, de 19 de junho a 7 de julho, também aos finais de semana. Todas as apresentações serão gratuitas.

Mais informações no e-mail cia.atoreverso@gmail.com ou na página da Cia Ato Reverso no Facebook.

sábado, 8 de junho de 2013

Peça + Show

Hoje tem programação cultural intensa no cdc! Às 19h, tem a peça de teatro "Maria Inês ou o que você mata para sobreviver?", da Cia. Ato Reverso. Logo depois, tem show com Tião Carvalho e Romualdo Freitas.

Bora aparecer!

domingo, 2 de junho de 2013

Oficina de Pinhole

Nas últimas duas terças-feiras, na oficina da E. E. Jamil Sawaya, tivemos duas aulas deliciosas com mais um querido parceiro do coletivo, Xandi Gonça.  Foi uma vivência em Pinhole


Para quem não conhece, o pinhole, que quer dizer furo ou buraco de agulha, é uma técnica que permite tirar fotografias com materiais muito simples e baratos. Nós utilizamos latas e fizemos furos bem pequenos, por onde a luz passa para gravar a imagem no papel fotográfico colocado lá dentro. 
Para quem não estava lá e tiver interesse no processo, tem alguns vídeos bem bacanas na internet, como esse:


Mas, antes de começar a botar a mão na massa e a fazer nossas próprias câmeras, valia a pena pensar um pouco sobre o que era aquilo que a gente estava prestes a fazer.

Para que é que serve uma foto? Ela registra momentos, serve de lembrança, serve como prova, como presente. E também não deixa de ser uma forma de arte e de expressão. Independentemente do uso, entretanto, a fotografia é hoje presente no cotidiano das pessoas e cada aluno ali pode reconhecer o quanto se utiliza desse recurso. Mas também ficou a provocação: como é que se tira uma foto? Posso pensar em diferentes enquadramentos, no foco, na luminosidade do ambiente, na cor. Enfim, para além dos recursos de edição que muitos conhecem, conversamos como alguns cuidados e algumas experiências podem ser feitas no momento em que se tira as fotos. 

Bem, primeira etapa, construímos nossas câmeras usando latas. Depois colocamos o papel fotográfico e fomos tirar nossas fotos.



 Na aula seguinte, aprendemos um pouco sobre o processo de revelação manual das fotos. E pudemos ver o resultado das nossas tentativas, arrumando o que era necessário nas máquinas e repensando o tempo de exposição a luz nas próximas fotos. 



E, por fim, as fotos foram escaneadas e invertidas no computador. Vejam alguns resultados do nosso álbum!




 


Agora, a gente vai preparar a nossa exposição. As fotos finais já foram reveladas e nessa próxima aula vão ganhar título e história! 

Próximo passo: qual é o olhar de quem tirou a foto? Uma foto traz um ponto de vista? O recorte pode ser imparcial? Bora pensar junto!